Monday, April 2, 2007

dia&noite

Que mais posso pedir? Porque razão tenho de pedi-lo?
Tenho de pedi-lo?

A vida não me tem sorrido esta semana onde parece que o comodismo se começa a apoderar de mim. Sinto me cansado, sem força para seguir esta missão, que nem eu sei qual é ao certo.
Queria te por aqui dentro, mas parece e sei que não fazes parte- ou não podes -.
Sinto me dividido no meio de tanto domínio, multiplicado no fim de cada função e acima de tudo somado. A soma é o que menos tenho tolerado, a soma de incertezas, a soma de ausências. Será para ti que escrevo ? ou para ti? Sim nem eu sei para quem o é.

O que posso pedir?
Se eu nem peço nada, eu mereço, na vida não necessitamos de pedir pois a felicidade conjuga-se com o mérito- onde andas tu felicidade? Ou será que preciso de por em questão o mérito?
Hoje por aqui (cabeça) falou-se de tudo, e quando digo aqui digo de tudo mesmo, até de ti.
Saudades.
Bastantes.
Quero ser o teu verbo Ser e não o verbo amar, quero poder ouvir o teu coração sempre que eu o queira, quero que me doa quando é a ti que te doi.
Porque razão tenho de pedi-lo?
Mérito.
Trabalho.
As relações conjugais constroem-se por muito que essa gente de cigarro na boca e cérebro na sanita o negue; esses filósofos frustados que nunca tiveram relações para poderem escrever sobre a sua dor.
Raiva.
Eu tenho trabalhado para construi-la e porque é que cada vez que coloco um tijolo em cima do outro vejo a relação mais pequena? Mais estranha?
Mérito, afinal é a ti que tenho que procurar.
Dói, quando vemos estas coisas acontecerem, este encurtamento, este quebrar de pernas. O ser humano age como eu, porque me condenas só a mim?
Não é arrogante dize-lo, não, não sou ser humano, sou apenas humano, o ser, o ser quero que seja teu, ou nosso.
Queria poder acordar de madrugada e olhar para as estrelas, e ai contigo a meu lado poderia também puxar do meu cigarro e começar a ser inconsciente.
Confuso este texto...não o é...sou eu todos os dias, sou eu a teu lado, somos, "somos tu", "somos eu".

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